MÚSICAS INESQUECÍVEIS

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

VOCÊ FARIA DIFERENTE ?

 
O ex-comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Jorge Luiz Martins, se apresentou na tarde de sexta-feira (28/01/2011) na Delegacia de Homicídios de Curitiba. Os inquéritos que apuram a série de crimes deve ficar pronto em um mês.

O  CASO:
O ex-comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Luiz Thais Martins, é suspeito por ter cometido nove homicídios cometidos em Curitiba. Os crimes teriam começado depois do assassinato do filho do coronel, morto em um assalto no bairro Boqueirão em outubro de 2009. Os dois suspeitos detidos na época, usuários de drogas, estão em liberdade por não terem sido ligados ao crime.
Desde o assassinato ocorrido em 2009, nove usuários de drogas da região do Boqueirão foram encontrados assassinados. Segundo informações, policiais militares estiveram na casa do coronel na manhã de quinta-feira (27), para cumprir um mandado de busca e apreensão, mas Martins não estava em casa. Os policiais queriam reunir provas que comprovassem o envolvimento do ex-comandante com os crimes.

Como não foi encontrado, Martins foi considerado foragido. O Coronel deixou o comando e o Corpo de Bombeiros em janeiro de 2010, quando se aposentou.

Testemunha
Uma testemunha que sobreviveu a um ataque, teria reconhecido o coronel como autor dos disparos. Segundo essa pessoa, Martins agia de cara limpa, chegava nos locais a noite, atirava e ia embora.
Assassinato do filho

Jorge Luiz Thais Martins foi baleado por volta das 6h30, quando deixava a namorada, Jéssica Andrade Casas, 21 anos, em casa, no bairro Alto Boqueirão. Ele morreu no local e Jéssica foi ferida no ombro.

Jorge e Jéssica foram abordados na Rua Conde de São João das Duas Barras, quando ele estacionou o Gol, em frente à casa da moça. O rapaz entregou a chave do veículo ao assaltante e desembarcou. Jéssica teria tido dificuldades para soltar o cinto de segurança e o bandido a baleou, com um tiro de pistola calibre 765. Vendo a namorada ferida, Jorge lutou com o marginal, que atirou três vezes contra o rapaz.

O ex-comandante do Corpo de Bombeiros não falou com a imprensa, mas seu advogado negou a participação do cliente nos crimes. A delegada Vanessa Alice, que comandou os inquéritos envolvendo o coronel, confirmou que o mandado de prisão temporária do acusado foi solicitado por se tratarem de homicídios qualificados e porque uma testemunha foi assassinada e outras eram ameaçadas.


De acordo com Vanessa, que era delegada-chefe da DH quando surgiram denúncias sobre o envolvimento do coronel nas mortes, o suspeito atacava usuários de drogas que se reuniam para consumir entorpecentes e agia sozinho.
 

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