MÚSICAS INESQUECÍVEIS

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Curiosidades : Vórtice , o que é ?

Vórtice é um escoamento giratório onde as linhas de corrente apresentam um padrão circular ou espiral. São movimentos espirais ao redor de um centro de rotação.

O mistério do Vórtice do Golfo de Aden

Aconteceu no Golfo do Aden, na Noruega. Noite do dia 9 de novembro de 2009, um enorme vórtice que os cientistas afirmam ser de forças eletromagnéticas apareceu no céu, brilhando como se fosse um sol, deixando a noite clara e a população apavorada.
Este estranho fenômeno durou cerca de 10 minutos e deixou as pessoas assustadas, algumas acharam que o apocalipse havia começado, outras que isso era o resultado da detonação de uma arma nuclear. Os mais céticos que era somente um efeito ótico causado pela poluição.
As respostas oficiais que o governo norueguês deu foram controversas e não convenceram ninguém, em um primeiro momento informaram que o vórtice era resultado de testes russos com mísseis de longo alcance, o que foi desmentido pelo governo russo horas depois.
Pouco tempo depois, o governo norueguês veio com outra desculpa, dizendo que o estranho evento era um fenômeno natural, mas sem dar detalhes.
vórtice






Horas depois mudou novamente o discurso, dizendo que foram testes com mísseis que causou tal evento, desta vez não especificando quem havia feito os testes.
Essas seguidas desculpas causaram desconforto na população. Depois de alguns meses, com o surgimento do Wikileaks, um relatório de um almirante russo ao então primeiro ministro Vladmir Putin veio a público, informando que o misterioso vórtice eletromagnético no golfo de Aden era impossível de analisar suas reais origens mesmo contando com tecnologia de ponta e o auxílio de diversas nações.
Aqui termina a parte documentada e certificada cientificamente, ou seja, por parte dos governos não se sabe porque e como este vórtice surgiu.

Outras teorias

Cientistas não governamentais afirmam que este fenômeno é normal e só tem este formato devido aos gases do efeito estufa, presentes em na atmosfera.
Já para os ufólogos místicos, este vórtice é um portão para outro mundo que ainda não se abriu, pois o escolhido por Ashtar Sheran ainda não respondeu ao seu chamado.
Existe uma teoria em especial que é um pouco assustadora e é a defendida por alguns cristãos, a teoria deles é que este vórtice, na verdade, é o último selo a ser quebrado antes do apocalipse.
vórtice-1
Muitas teorias rodeiam este vórtice que, provavelmente, não significa nada além de uma espécie de “Aurora boreal” que reagiu com gases poluentes.
Seu surgimento é esporádico, sendo que existem relatos dele ter aparecido em outros lugares do mundo. Estes locais são, geralmente, onde não existem uma “cultura” de avistamento de óvnis.
O que faz muito sentido para os ufólogos místicos poderem formular suas criativas teorias sobre o portal e sobre a vinda de Ashtar Sheran, para o nosso pobre e mortal mundo.
E você o que acha disso tudo? O que seria este misterioso vórtice? Resultado de um teste com mísseis nucleares? Um portal? Ou simplesmente um efeito natural, que não inspira maiores cuidados, mas mesmo assim deve ser estudado para que possamos conhecer melhor nosso próprio mundo?
fonte: http://curiosidadeestranha.com/

Lendas Urbanas do Japão

1
Kushisake Onna
Significa “a mulher com a boca cortada”. Se você estiver andando na rua sozinho, tarde da noite, ela irá saltar de algum canto ou beco e parar na sua frente. Você não poderá fugir, pois ela irá se teletransportar e irá aparecer bem na sua frente.
Ela usa uma máscara cirúrgica e um casaco surrado.
Kushisake irá perguntar-lhe: “Eu sou bonita?”. Se você disser que não, ela cortará sua cabeça com um grande par de tesouras. Se você responder que sim, ela irá retirar a máscara, revelando sua boca rasgada de orelha a orelha, e irá perguntar “Que tal agora?”. Se você responder que não, você será cortado ao meio, e se você disser que sim, sua boca será cortada como a dela.
3
Teke Teke
Teke teke seria o som que a criatura faz quando anda (com o seu cotovelo). Ela era uma bela jovem que caiu (ou se jogou, existem várias versões) nos trilhos do metrô. Ela foi cortada ao meio por um trem, mas sua raiva e rancor foram tão intensos que seu torso continua a procurar vingança. Apesar da falta de suas pernas, ela pode se mover muito rápido, e se você tiver o azar de ser capturado por ela, Teke Teke o cortará ao meio, com uma foice que ela carrega.
7

A Boneca macabra Okiku

é uma pequena boneca trajando um kimono. Ela pertencia a uma garotinha, chamada Okiku, que morrera de frio. Seu espírito possuiu a boneca, e agora, seu cabelo cresce misteriosamente. A boneca está, hoje, no templo Mannenji. Primeiro, seu cabelo era curto, mas com o passar do tempo, as madeixas da boneca foram crescendo, e hoje estão atingindo a cintura da boneca. Ninguém sabe como o cabelo da boneca continua a crescer, mas pesquisas científicas concluíram que aquele é o cabelo de uma criança jovem, talvez o de Okiku.
8

A Garota do Canto

A Garota do Canto é um espírito que vive nos cantos escuros (entre as mobílias, atrás das portas e dentro de gavetas). Há muitos cantos e rachaduras dentro de uma casa, onde ela pode se esconder e apenas seus olhos são visíveis. Se algum dia você encontrá-la, ela te convidará a jogar esconde-esconde. Na segunda vez que você a ver, ela o levará para uma outra dimensão (ou ao inferno).

ÓLEO DE PALMA = DESMATAMENTO



Considerado um dos óleos mais produtivos do mundo e com grande importância econômica, o óleo de palma (também conhecido como óleo de dendê) tem diversos usos: alimentação (chocolates, biscoitos, margarinas, sorvetes, dentre outros), cosméticos (sabonetes, detergentes) e até biodiesel.

O plantio de óleo de palma, ingrediente presente em praticamente metade dos produtos expostos nas prateleiras dos supermercados em todo o mundo, é também o maior vetor de desmatamento .
Una plantación de palma de aceite en Indonesia. | Fotos: AFP

Os maiores produtores mundiais do óleo de palma são a Malásia e a Indonésia, e é aqui que a polêmica começa: nestes países, as áreas de floresta usadas para o plantio do óleo são os habitats remanescentes de animais ameaçados, como o tigre da Sumatra, o rinoceronte asiático e o orangotango. A exploração irresponsável do óleo de palma na Indonésia tem destruído a floresta tropical do país em um ritmo mais acelerado do que em qualquer outra parte do mundo, e acelerado o processo de extinção de espécies raras como o tigre-de-sumatra, por exemplo, um animal icônico na cultura asiática e que tem na floresta seu habitat natural.

palm-oil (1)
No Brasil, foi criado em 2010 o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma, que tem como diretrizes a preservação de vegetação nativa, produção integrada à agricultura familiar e ênfase em áreas já degradadas da Amazônia Legal, ou seja, apenas regiões que sofreram ação humana serão aptas ao plantio. No Brasil, o plantio é de destaque para os estados do Pará, Amapá e Bahia.

No ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa, o país asiático (Indonésia)  ocupa o terceiro lugar, atrás da China e os EUA. Porém, na Indonésia, esta planta tropical é considerado uma "bênção da natureza, que emprega três milhões de pessoas e contribui para a erradicação da pobreza ".

No Brasil, ainda não temos uma produção tão representativa de óleo de palma quando comparada com a da Indonésia, mas o potencial é enorme e já existem planos do governo para aumentar a produção. Entretanto, as possíveis consequências negativas podem ser agravadas com a intensificação do cultivo na Amazônia.

O Pará possui as maiores áreas e, segundo a Secretaria de Agricultura local, a região Nordeste do Estado concentra cerca 166 mil hectares plantados, e já é conhecido como o cinturão do dendê.

É extremamente difícil abolir o óleo de palma. No entanto, alternativas estão sendo buscadas e quem sabe daqui a uma década , as empresas possam usar outros insumos menos predatórios.

Atobás (alcatraz) de pés azuis - Booby Azul-footed

~~Blue-footed Booby | Galapagos Islands by Burt Johnson~~:

O nome em inglês "Booby",vem da palavra espanhola "bobo", que significa idiota ou bobo, referindo-se à forma desajeitada dos atobás em terra. No entanto, no ar o atobá-de-pés-azuis é uma ave forte e ágil, forrageando pelas imersão-mergulho em água, muitas vezes de uma altura considerável.

Os atobás são aves de médio a grande porte, com comprimento 64 a 100 cm de comprimento e peso até 3,6 kg. Algumas espécies apresentam dimorfismo sexual sendo as fémeas maiores e mais pesadas que os machos. A plumagem é muito variável de espécie para espécie, mas geralmente é em tons de castanho e preto, sendo branca na zona ventral. As asas são longas e adaptadas a longos voos e posicionadas na metade posterior do corpo. O bico tem forma cónica e bordos serrados. Os adultos não têm penas na zona da face e garganta, que pode ser muito colorida, tal como as patas, em tons de azul, encarnado ou laranja






Nas Ilhas Galápagos e ao largo das costas ocidentais da América do Sul e Central, vivem estas curiosas aves com umas patas azuis impressionantes muito úteis para os machos na época de acasalamento: quanto mais azuis forem as patas, mais atraentes são para as fêmeas.

As patas azuis são famosas devido à suas danças de acasalamento: quando querem acasalar, o macho mostra as patas à fêmea e, se esta gostar delas, começa a dançar e assobiar.  Após o acasalamento, costumam depositar entre um a três ovos dos quais cuidarão, cobrindo-os com as suas patas como proteção. Costumam pescar em grupo e podem voar longas distâncias em alto mar em busca de bancos de peixes.

São mergulhadores excepcionais, quando encontram as suas presas, rapidamente mergulham na água de uma grande altura, retraindo as suas asas. É uma espécies protegidas nos Galápagos e tem uma vida média de 17 anos. 

Olimpíadas de Verão de 1968, na Cidade do México : A força de um gesto que mudou uma vida.


É uma foto histórica de dois homens de cor e um  homem  branco, imóvel, no segundo degrau do pódio de metal. Considerava-se então,  como uma presença casual no  momento em que  Carlos e Smith (dois atletas americanos Tommie Smith“O Jacto” e John Carlos) realizavam um protesto silencioso para mostrar a todo o mundo como era a sua luta pelos direitos humanos. O homem branco chamava-se Peter Norman, era um australiano que tinha chegado às finais dos 200 metros depois de ter corrido uns extraordinários 20.22 nas semi-finais. Só os dois americanos Tommie Smith“O Jacto” e John Carlos tinham feito melhor: 20.14 e 20.12, respectivamente. 



Norman era um branco natural da Austrália, um país que tinha leis de apartheid rigorosas, quase tão rígidas como as da África do Sul. Havia tensão e protestos nas ruas da Austrália na sequência de pesadas restrições a imigração não-branca e a leis discriminatórias contra os aborígenes, algumas das quais consistiam em adoções forçadas de crianças nativas a famílias brancas.

Os dois americanos tinham perguntado a Norman se ele acreditava nos direitos humanos. Norman disse que sim. Perguntaram-lhe se acreditava em Deus e ele, que tinha estado no Exército da Salvação, disse que acreditava firmemente em Deus. “Sabíamos que aquilo que iamos fazer era de longe maior que qualquer feito atlético e ele disse: “Estou com vocês” .

Smith e Carlos tinham decidido levantar-se no estádio usando o emblema do Projecto Olímpico para os Direitos Humanos, um movimento de atletas que apoiava a luta pela igualdade.
Iriam receber as suas medalhas, descalços, representando a pobreza vivida pelos negros. Iriam calçar as famosas luvas pretas, símbolo da causa dos Panteras Negras. Mas antes de subirem ao pódio perceberam que só tinham um par de luvas. “Calce cada um uma luva” sugeriu Norman. Smith e Carlos aceitaram o conselho.
Norman fez ainda mais. “Acredito naquilo que vocês acreditam. Têm um desses para mim?” perguntou ele apontando para o emblema do Projeto Olímpico para os Direitos Humanos no peito dos outros. “Desse modo, posso mostrar o meu apoio à vossa causa.” Smith admitiu que ficou atónito e que pensou: “Quem é este fulano branco australiano? Ganhou uma medalha de prata, não lhe chega recebê-la e pronto?”
Smith respondeu que não, também porque não queria deixar de usá-lo. Aconteceu que com eles estava um remador americano branco, Paul Hoffman ativista do Projeto Olímpico para os Direitos Humanos. Depois de ouvir tudo aquilo, pensou “se um branco australiano me viesse pedir um emblema do Projeto Olímpico para os Direitos Humanos, por Deus, claro que lhe daria!” Hoffman não hesitou “Dei-lhe o único que tinha, o meu”.
O chefe da delegação Americana jurou que estes atletas iriam pagar enquanto vivessem por esse gesto, um gesto que ele pensava não tinha nada a ver com o desporto. Smith e Carlos foram imediatamente suspensos da equipe olímpica americana e expulsos da aldeia olímpica, enquanto que o remador Hoffman foi acusado de conspiração.Mas, no fim, o tempo provou que eles tinham tido razão e tornaram-se campeões na luta pelos direitos humanos. Com a sua imagem restabelecida, colaboraram com a equipe americana de atletismo, tendo sido erguida uma estátua deles na San Jose State University. Peter Norman não está nesta estátua. A sua ausência do pódio parece o epitáfio de um herói em quem ninguém nunca reparou. Um atleta esquecido, apagado da história mesmo na Austrália, o seu país.
Quatro anos mais tarde, nas Olimpíadas de Verão de 1972, em Munique, na Alemanha, Norman não fez parte da equipe de velocistas australianos, apesar de se ter qualificado treze vezes para os 200 metros e cinco vezes para os 100 metros.
Norman deixou o atletismo de competição depois deste desapontamento, continuando a correr ao nível amador.
Na sua Austrália branqueada, resistindo à mudança, ele foi tratado como um estranho, a sua família foi proscrita e incapaz de arranjar trabalho. Trabalhou uns tempos como professor de ginástica, continuando a lutar contra as desigualdades como sindicalista. Devido a um ferimento, Norman contraiu gangrena que levou a problemas de depressão e alcoolismo.
Norman morreu repentinamente de ataque cardíaco em 2006 sem que o seu país alguma vez lhe tivesse pedido desculpa pela maneira como o tratara. No seu funeral, Tommie Smith e John Carlos, amigos de Norman desde aquele momento em 1968, e que o tinham como herói carregaram o seu caixão.
“Peter foi um soldado solitário. Escolheu, conscientemente, ser um cordeiro do sacrifício em nome dos direitos humanos. Não há mais ninguém senão ele que a Austrália devia honrar, reconhecer e apreciar” disse John Carlos.
Só em 2012 o Parlamento australiano aprovou uma moção pedindo formalmente desculpa a Peter Norman e dedicando-lhe um lugar na história com esta declaração:
Esta Câmara “reconhece os extraordinários êxitos atléticos do falecido Peter Norman que ganhou a medalha de prata na corrida de 200 metros nas Olimpíadas da Cidade do México de 1968 num tempo de 20.06 segundos, que ainda se mantém como recorde australiano.”
“Reconhece a coragem de Peter Norman, ao ostentar no pódio um emblema do Projecto Olímpico para os Direitos Humanos, em solidariedade com os atletas afro-americanos Tommie Smith e John Carlos, que fizeram a saudação do “poder negro”.”
“Pede desculpa a Peter Norman pelo mal feito pela Austrália em não o mandar às Olimpíadas de Munique de 1972, apesar de repetidamente se ter qualificado e tardiamente reconhece o poderoso papel desempenhado por Peter Norman na prossecução da igualdade racial.”

domingo, 18 de outubro de 2015

O BANDIDO DA LUZ VERMELHA

SUA VIDA:
João Acácio ficou órfão com apenas quatro anos, dali por diante, sua vida no crime se iniciou. Chegou ao estado de São Paulo ainda na adolescência, fugindo dos furtos que praticara em Santa Catarina. Foi morar em Santos, onde se dizia filho de fazendeiros e bom moço. Na verdade, levava uma vida pacata no lugar que escolheu para morar, praticando seus crimes em São Paulo e voltando incólume para Santos. Sua preferência era por mansões. Seu estilo próprio de cometer os crimes (sempre nas últimas horas da madrugada, cortando a energia da casa, usando um lenço para cobrir o rosto e carregando uma lanterna com bocal vermelho) chamou a atenção da imprensa, que o apelidou de "Bandido da Luz Vermelha", em referência ao notório criminoso estadunidense Caryl Chessman, que tinha o mesmo apelido.
Gastava o dinheiro obtido nos assaltos com mulheres e boates. A polícia levou seis anos para identificá-lo, conseguindo identificá-lo após ele deixar suas impressões digitais na janela de uma mansão.

PRISÃO:
João Acácio foi preso em 8 de agosto de 1967, enquanto estava foragido no Paraná, foi acusado por quatro assassinatos, sete tentativas de homicídio e 77 assaltos, sendo condenado a 351 anos, 9 meses e três dias de prisão, dizem que cometeu estupro ou que teve relações sexuais com as vítimas de seus crimes, porém não foi acusado deste crime (o comentário era que recebia muitas visitas de mulheres desconhecidas que choravam sua ausência). Após cumprir os 30 anos previstos em lei, é libertado na noite do dia 26 de agosto de 1997. Após libertado, ganha fama na cidade onde passa a morar (Joinville, em Santa Catarina), tinha obsessão em vestir roupas vermelhas e quando alguém lhe pedia um autógrafo ele simplesmente escrevia a palavra "Autógrafo".

Sua vida de crimes inspirou o filme O Bandido da Luz Vermelha de 1968, do cineasta Rogério Sganzerla, em que foi vivido pelo ator Paulo Villaça. Apesar de ser um filme verídico, seu final porém foi fictício no qual o personagem principal comete suicídio. Também foi tema do Linha Direta Justiça da Rede Globo.

Numa época em que alarmes eram raridade, usava macaco de automóvel para arrombar as grades, desligava a chave geral de energia elétrica e escalava com a lanterna na mão. Durante quinze meses entre 1966 e 1967, praticou 141 crimes, todos confessados. Destes, 120 são atribuídos pela polícia ao Homem-Macaco, seu primeiro apelido. O Bandido da Luz Vermelha nasceu no final de sua curta carreira. Numa noite, entrou em uma casa em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, onde a dona e a empregada dormiam. Acácio as acordou e pediu que abrissem o cofre. Até então, assaltava sem interromper o sono das vítimas. Pegou dinheiro, jóias e, na saída, beijou a mão das mulheres. No dia seguinte, deliciou-se com as manchetes. "Assalto à americana", dizia uma delas. Na reportagem, era chamado de Bandido da Luz Vermelha, a tradução para o português do pseudônimo de Caryl Chessman, condenado na Califórnia em 1948 à câmara de gás, por crime sexual e seqüestro, e executado em 1960.

 Luz Vermelha era apresentado como mulherengo, galanteador, de personalidade violenta, que roubava para praticar orgias em Santos. A realidade era diferente. O homem a quem vendia o que roubava, Walter Alves de Oliveira, o "Caboré", era seu parceiro amoroso. Acácio foi abandonado pelo cúmplice. Um promotor que acompanhava a rotina dos presos na cadeia relata que Luz Vermelha ignorou as centenas de cartas de mulheres com proposta de namoro. Casou-se com o cozinheiro Bernardino Marques, que cumpria pena por ter matado a sogra. Quando o cozinheiro deixou a prisão, Acácio não teve outros relacionamentos, mergulhando num ciclo de surtos psicóticos, e chegou a ser internado no manicômio judiciário.

 Acácio gostava do que lia nos noticiários e alimentou o mito. Em junho de 1967, matou um empresário em São Paulo apenas para desmentir uma versão da polícia, que havia prendido um homem e o apresentara como o Bandido da Luz Vermelha. Em depoimento à Segunda Vara do Júri, contou que estava em Santos quando soube da falsa notícia pela televisão, viajou para a capital e foi até a casa de um industrial, John Szaraspatak, e o matou na frente do filho. À medida que a cobertura dos jornais se intensificava, ele tornava-se mais violento.

Chamava a atenção de juízes e promotores um traço da personalidade de Luz Vermelha. Ele confessava os crimes como se estivesse contando vantagens. Apesar de condenado por quatro homicídios, disse ao juiz que havia matado "uns quinze". Dos 88 processos pelos quais foi condenado, nenhum esteve ligado a crime sexual, apesar da fama.

O psiquiatra Claudio Cohen, professor de medicina legal da USP, arriscou um diagnóstico do criminoso. Acácio seria um limítrofe, patologia catalogada no Código Internacional de Doenças. Não tem a personalidade formada e, por isso, age de acordo com a expectativa das pessoas. Era instável emocionalmente e de sexualidade confusa. Aparentava ser esquizofrênico, mas demonstrava inteligência ao criar métodos de assalto. Dentro desse quadro, agia como um homem bom enquanto dele se esperava ser bom. Era difícil arriscar um palpite sobre como Acácio seria depois de sair de trinta anos de prisão.

A MORTE:
Luz Vermelha foi morto por volta das 20 horas do dia 5 de janeiro de 1998, o pescador desferiu um tiro na cabeça de ''Luz Vermelha''. Era o fim da lenda. Tudo aconteceu em Joinville (SC). Ele estava em liberdade havia quatro meses após cumprir 30 anos de prisão. A polícia têm informações de que o ex-detento ameaçava matar um dos membros da família do pescador Nelson Pinveghuer, com quem vivia.

Um ano antes, dizia que “de briga não vou morrer (…) se me matarem vai ser de bala de ouro”. Continuava apaixonado pela morte. Pouco mais de quatro meses depois, finalmente a encontrou. De bala, mas de uma bem vagabunda, saída da espingarda de um pescador que o acolhera e já não agüentava Acácio assediando as mulheres da casa.

O primeiro vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Amador da Cunha Bueno Neto, disse que os médicos são os culpados pelo ocorrido com João Acácio.

"Ele foi vítima, porque não estava pronto para se reintegrar a sociedade", afirmou.


Segundo Bueno Neto, não houve tempo hábil para que o laudo apresentasse as reais condições do detento. "Foram apenas 24 horas, sendo que o normal é que esse tipo de exame demore meses. Somente assim, um diagnóstico confiável poderia ser emitido", disse Bueno Neto. Ele classificou o laudo como "porcaria".

O médico Norberto Zollner Junior falou que está tranqüilo, pois agiu corretamente. "Obedecemos ordens superiores para realizar os exames o mais rápido possível. Foi o que fizemos", afirmou.

Zollner Junior disse também que o Luz Vermelha estava bem e em condições mentais adequadas para uma vida em sociedade, mas necessitando de acompanhamento psicológico ambulatorial periódico.

O pescador Nelson Pinzegher, 54 anos, matador confesso de João Acácio Pereira da Costa, o ''Bandido da Luz Vermelha'', saiu do Fórum de Joinville pela porta da frente abraçado em seus familiares. Quase sete anos depois do assassinato, ele foi a julgamento pela morte de uma das lendas da criminalidade brasileira. Depois de quase quatro horas de júri, Pinzegher foi absolvido por unanimidade pelos sete jurados. ''Vivi momentos de grande dor. Meus familiares sofreram junto. Agora quero uma vida nova e emprego, pois estou limpo com a Justiça'', disse.



pt.wikipedia.org/.../João_Acácio_Pereira_da_Costa
omundomau.blogspot.com/.../joao-acacio-pereira-da-costa.html

FETICHE

Em psicologia o fetichismo é uma parafilia. O objeto do fetiche é a representação simbólica de penetração, tem conotação sexual, é um objeto parcial e não representa quem está por trás do objeto. Os fetiches mais comuns na sociedade ocidental são os pés (no Brasil, a adoração por pés recebe um nome especial: podolatria), os sapatos e a roupa íntima. Os objetos usados na prática do sadomasoquismo são os fetiches.

Fetiche é o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.
Confira agora 10 Fetiches bem estranhos:
1º – Furry Fandom:
Furry Fandom é a classificação dada às pessoas que gostam de vestir-se como animais antropomórficos, ou ver outras pessoas vestidas. Os simpatizantes deste fetiche gostam de ver pornografia relacionada à pessoas vestidas como animais, e do envolvimento delas em atos sexuais. Às vezes, a realização sexual pode envolver simplesmente o toque, esfregando a fantasia.
2º – Teratofilia:
Teratofilia é a atração sexual por pessoas deformadas. Uma versão das variações da teratofilia é acrotomofilia, atração sexual por amputados. Um crescente interesse comercial para este tipo de atração sexual tem sido registrado.

3º – Omorashi:
Omorashi é um fetiche criado no Japão. Consiste na excitação sexual por estar ou ver um parceiro com a bexiga cheia. Para os praticantes deste fetiche, o clímax normalmente coincide com o momento de alívio e constrangimento experimentado quando a pessoa perde o controle da bexiga. Embora exista uma pequena comunidade dedicada a tal fetichismo fora do Japão, é normalmente confundida com a urolagnia e a urofagia. A maioria dos vídeos omorashi apresentam inocentes mulheres jovens, completamente vestidas, que em situações embaraçosas no banheiro.
 4º – Necrofilia:

Necrofilia é a atração sexual por cadáveres humanos. Esse fetiche pode, naturalmente, conduzir a violação de túmulos e atividade sexual com o cadáver. Nos Estados Unidos, não existe lei federal que proíba este ato, mas vários estados consideram que se trata de uma contravenção ou crime capital.
5º – Clismafilia:
Clismafilia é o fetiche em que o praticante obtém prazer a partir de enemas ou chuca, que é a introdução de água ou qualquer outro líquido no intestino através do ânus, por vezes considerada como uma forma de masturbação anal. Existem muitos filmes, revistas e websites dedicados especificamente para este fetiche. A maioria dos clismafilos são heterossexuais, com a mulher sendo a única a receber o enema, administrado pelo homem.





6º – Crush Fetish:

O fetiche em esmagar (ou Crush Fetish, como é conhecido) é o desejo de ver pequenos insetos ou animais serem esmagados até a morte. Objetos inanimados, tais como cigarros, frutas ou brinquedos, também servem como estímulo ao fetiche. Atualmente, não existem leis proibindo o esmagamento de insetos, porém a produção ou o comércio envolvendo animais vertebrados vivos, no intuito de serem esmagados na prática erótica são condenados por ativistas dos direitos dos animais e é ilegal em muitos países, incluindo os Estados Unidos e a Grã-Bretanha.


7º – Coprofilia:
Coprofilia é o prazer sexual obtido através do uso de fezes. O fetiche pode envolver defecação sobre um parceiro que é chamado de “toilet humano”, freqüentemente feito na boca da outra pessoa. Coprofilia também pode incluir coprofagia, que é o consumo de matéria fecal. Não precisa nem dizer que isto pode trazer sérios riscos à saúde.


8º – Fetiche de sangue:
Este fetiche ocorre quando uma pessoa obtém satisfação em assistir alguém sangrar, ou simplesmente vendo sangue o corpo nú. Existe uma grande comunidade em torno deste fetiche, no entanto, devido à sua natureza controversa, ele permanece um pouco escondido. O fetiche de sangue é muitas vezes acompanhado pelo ato de lamber ou beber sangue através de sangria. Muitas vezes isto é feito por mordida, embora não seja uma regra, devido ao risco potencial de um dano mais grave ou de infecção. Na maioria das vezes é utilizada uma lâmina.
9º – Emetofilia:
Emetofilia é a excitação obtida com o ato de vomitar ou com o vomito de outro. Também conhecido como “banho romano” a prática pode se estender para um outro tipo de parafilia denominada “Emetofagia” nesse caso a excitação é obtida através do ato de comer ou ingerir vômito, o que geralmente é recíproco de ambos os parceiros dessa prática.




10º – Urolagnia

Urolagnia é quando uma pessoa obtém prazer sexual em urinar ou ver outras pessoas urinarem. Em alguns casos, isso pode levar a urofagia, onde os praticantes bebem a urina do parceiro. Os médicos advertem que a deglutição da urina ou o contato com ferimentos na pele podem favorecer a contaminação por HIV e outros agentes que causam doenças sexualmente transmissíveis. A urolagnia também é conhecido como “esporte aquático” ou “chuva dourada”.


ANDRIGOMANIA

sábado, 17 de outubro de 2015

INCRÍVEIS FESTIVAIS PELO MUNDO



HOLI - ÍNDIA
Conhecido como Festival das Cores, essa festa animada e colorida serve para, literalmente, lavar a alma. Divertido, seguro e gratuito, ele celebra o final do inverno e o início da primavera na Índia. Holi ou Festival das Cores é um festival realizado na Índia todos os anos entre fevereiro e março, que comemora a chegada da Primavera. Neste dia, as pessoas atiram tintas das mais diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida e música. Suas variáveis pelo mundo são: holi park ; holi one ; happy holi etc.

cascamorras
Cascamorras Baza

                                                     Cascamorras – Espanha
Centenas de pessoas das cidades vizinhas – e turistas – se reúnem cobertos de óleo preto para “roubar” a famosa estátua da  “Virgen de la Piedad,” que foi conquistada pela cidade há 500 anos atrás. Depois, tudo vira uma grande festa. Diz a lenda que, um habitante de Guadix, Don Luis Acuña de Herrera, enquanto da construção de uma capela perto de Baza descobriu uma estátua da Virgem Maria. Desde então a disputa surgiu rapidamente sobre qual a cidade que deve manter a estátua. A disputa foi resolvida pelos tribunais, que decretou que a estátua deveria permanecer em Baza, mas uma vez por ano, a Festa em honra da Virgem Maria deverá ocorrer em Guadix.
Foi igualmente acordado que, se alguma vez um representante da vizinha Guadix conseguir   entrar na cidade e chegar a Igreja da Misericórdia, sem ficar manchado pelos moradores, ele seria permitido levar a estátua de volta para sua cidade natal.

tomorrowland

                                                   Tomorrowland – Bélgica

Se tornou o maior festival de dance music eletrônica, reunindo anualmente mais de 100 mil pessoas para dançar entre os três dias de festa. Tomorrowland é um festival de música eletrônica realizado na cidade de Boom em Bruxelas na Bélgica. Boom uma cidade com menos de 20 mil habitantes sedia todo ano o festival. 

albuquerque

       Festival Internacional de Balonismo de Albuquerque – Novo México, EUA

O maior festival de balões à gás acontece anualmente e reúne mais de 700 balões diferentes de todo o mundo, juntamente com 1 milhão de curiosos que vão assistir a esse momento mágico. O local oferece as condições ideais para a prática de balonismo, com clima constante, altitude acima de 1500 metros, tornando o ar menos denso, com grandes espaços abertos e muito sol.

queijo
Corrida do Queijo

                                   Corrida Anual do Queijo –  Inglaterra

O festival é um dos mais exóticos: milhares de homens se reúnem para correr desesperadamente em uma colina atrás de um grande queijo, que segue rolando juntamente com os participantes menos resistentes. Como ninguém consegue agarrá-lo, basta uma pessoa cruzar a difícil linha de chegada para ganhar a iguaria redonda. Corrida do Queijo de Gloucestershire: Essa modalidade simples e quase sem regras se transformou em um dos esportes mais antigos, radicais e tradicionais do mundo (ainda que estranho e pouco conhecido para sua idade). Os participantes se juntam no íngreme Copper’s Hill, uma colina perto de Gloucester na região de Cotton Woods na Inglaterra. Quando todos estiverem alinhados, o juiz apita e o participante escolhido rola o seu queijo, que desce a toda velocidade até o pé do morro. Os competidores correm atrás do queijo como animais atrás do último pedaço de comida do mundo.



sábado, 3 de outubro de 2015

VERDADES



Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

O TÚNEL DO AMOR NA UCRÂNIA

Os 35 lugares abandonados mais bonitos do mundo

O local foi construído nas florestas da Ucrânia, próximo da cidade de Kleven.
Foi construído para a passagem de um trem particular para levar toras de madeira até uma fábrica local. Sua extensão total é de 1,8 Km e é considerado uma rota ferroviária muito incomum, já que não existem semelhantes na Europa Central.
A construção é um belo exemplo de como é possível o homem viver em harmonia com o meio ambiente, sem a necessidade de destruir e impor novos formatos e construções que ignorem a natureza ao redor.
 

Ele desperta uma sensação única nas pessoas que por lá passam, encantando a todos, principalmente os casais apaixonados. Esses mesmos casais utilizam muito do túnel para fazerem juras eternas de amor e tirarem muitas fotos para guardarem de recordação para a vida inteira. Segundo a lenda do local, o Túnel do Amor desperta bons sentimentos no coração de quem lá passa.

tunel1

MINHA FAMÍLIA



















A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.




















Um dos grandes mistérios da humanidade está justamente em saber viver em família. Nela aprende-se a ser aceito ou não, ser amado ou não, a pertencer ou não a um grupo. Ao nascer, uma pessoa recebe de presente uma família, uma cultura, uma pátria.  
E sente que precisa honrar e seguir tudo que recebeu de sua família. A forma mais comum de honrá-la é seguir todos os passos que foram ensinados pelos pais, avós, tios. Segui-los de forma inconsciente é o mesmo que repetir todos os erros e todos os acertos sem perceber o que está fazendo. Esta forma revela todo o amor que uma pessoa sente por seus familiares, mas de uma maneira inconsciente.

Viver em família é a primeira experiência pessoal de viver em sociedade. Sem duvida é a que marca para sempre o ser, e define muitas vezes os caminhos a serem seguidos. É compreender que determinados comportamentos estão em harmonias com um membro da própria família, dessa forma não tem culpa e nem culpados pelas escolhas consideradas erradas. Isso é apenas amor familiar.

ANNE FRANK



Anne Frank foi uma entre o total de 1 milhão de crianças judias assassinadas durante o Holocausto. Seu nome completo era Annelies Marie Frank, nascida a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank.
Morreu de tifo em março de 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas liberarem Bergen-Belsen, no dia 15 de abril de 1945. Anne manteve um diário no qual registrava seus medos, esperanças e experiências. 
Anne Frank tornou-se o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.

Enquanto puder olhar sem medo para o céu, saberá que é puro por dentro, e encontrará a 
felicidade outra vez.

                                   Anne Frank